Um estudo realizado na Universidade de Toronto, no Canadá, reporta que ter aulas de música deixa a pessoa mais inteligente, aumentando seu Q.I.
A idéia de que estudos musicais deixa as pessoas mais inteligentes recebeu uma atenção considerável de acadêmicos e também da mídia.
O estudo atual foi feito com crianças, em dois tipos diferentes de grupos de estudos, um com alunos que fazem aulas de teclado, e canto, e um segundo grupo de controle, com alunos de teatro, e pessoas que não fazem nenhum tipo de aula artística.
O Q.I foi medido antes e depois dos testes. Comparando o Q.I. de crianças do grupo de controle, o grupo musical exibiu um aumento mais significante da escala de Q.I. (Cerca de 6 e 8 pontos de Q.I.).
O pdf com o estudo pode ser encontrado aqui.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
Como é feita uma guitarra Fender Stratocaster?
Já se perguntou qual o segredo das famosas guitarras Fender?
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quinta-feira, 5 de abril de 2012
Bobinas de Tesla musicais
Você encara tocar esse instrumento musical?
Conteúdo disponível em:
https://www.guitarraemusica.com.br/bobinas-de-tesla-musicais
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quarta-feira, 4 de abril de 2012
Roger Waters e o antológico "The Wall - Live"
No último dia 01, o
inglês, ex-baixista do Pink Floyd, fundador da banda, guitarrista,
letrista, vocalista e compositor Roger Waters, orquestrou um dos
maiores espetáculos musicais na terra: o show “The Wall – Live”,
no estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi), localizado na capital
paulista.
Para quem está mais
familiarizado sabe que Roger Waters se separou do Pink Floyd em 1985
para seguir carreira solo, e é o detentor dos direitos autorais do
álbum The Wall, dentre outros álbuns conceituais da banda (The Dark
Side of The Moon, Wish You Were Here e Animals).
Desde 2010 a turnê
“The Wall – Live”, realiza um dos mais contemplativos shows de
rock do mundo, apresentando o álbum na íntegra com efeitos visuais,
sonoros e pirotécnicos.
Waters além de ser um
músico altamente perfeccionista, é um ativista nas causas sociais,
políticas e ambientalistas; se aprofunda no regimento político,
religioso e militar de cada país antes de suas apresentações, e de
maneira artística, o músico não se preocupa somente com a
perfeição musical de cada apresentação, mas de show para show, de
país em país, ressalta os problemas que cada nação vem
enfrentando atualmente em termos sociais.
Os presentes neste show
do último domingo tiveram a consciência das dimensões deste evento
assim que se dirigiam ao estádio, ainda à caminho, a cidade parecia
ter sido tomada por apreciadores do rock de diversas parte do Brasil e da
América Latina, ouviam-se sotaques e idiomas diferentes, viam-se
filas de van de excursão com placas de diversos estados, em cada
ponto de ônibus, em cada estação de metrô, notava-se a ansiedade
nos rostos de pessoas com camisetas, bandanas e bandeiras da banda
Pink Floyd ou do álbum The Wall.
Ao nos aproximarmos do
arredores do estádio, constatamos as proporções do evento, filas
enormes, milhares e milhares de pessoas à perder de vista,
com segurança, organização e uma infraestrutura impecáveis, assim que
adentramos na pista 3 horas antes do show, as arquibancadas já
estavam praticamente lotadas, e até a hora do início do show, que
estava marcado para as 19:30h, não se via mais área desocupada, o
estádio lotou com 70 mil cabeças!
Contemplar aquele palco
enorme durante todo o tempo de espera, contados minutos a minuto, nos
levava a um estado de êxtase ao imaginar o que viria pela frente. Ai
você que não pôde comparecer ao show, como forma de consolo talvez
esteja pensando “deve ter sido igual ao DVD”, mas meu amigo, eu
devo lhe dizer, foi MUITO melhor.
Público da arquibancada, foto antes do show. |
Palco, antes do show. |
Assim como na sequência do álbum, veio The Happiest Day Of Our Lives e em seguida a aclamada Another Brick In The Wall, pt. II, com o coro das 70 mil pessoas presentes, além do coral das crianças de um instituto da maior favela paulista, a Heliópolis. Neste momento, um gigante boneco inflável de um monstruoso professor, representando a opressão das escolas e da metodologia de ensino, que vale ressaltar, aqui no Brasil é digna de vergonha; se move pelo canto direito do palco, enchendo olhos e ouvidos de admiração.
Durante a música "Another Brick in the Wall, pt. II |
Envolto pela correia de
um violão, Roger Waters inicia Mother, e enquanto cantava a parte
”Mother, should I trust the government?” (Mãe, eu devo confiar
no governo?) no muro era projetado a frase NEM FUDENDO.
Em Good Bye Blue Sky,
outra música emocional, com seu cunho de protesto, o público
avistou no muro a projeção de aviões soltando ao invés de bombas,
símbolos como cruzes cristãs, a estrela judaica, logomarcas de
empresas multinacionais como McDonald's, Shell, Mercedez, dentre
outras petrolíferas, empresas essas que sabemos bem, contribuem para
o crescimento do mercado capitalista, explorações da natureza,
infligindo leis ambientais sem grandes punições.
Neste momento, o que
parecia ser até então somente o seguimento da linha ideológica
deste conceitual álbum do Pink Floyd, é mostrada a visão de Roger
Waters sobre o mundo em que vivemos, sobre os efeitos que o dinheiro,
o poder e as guerras têm sobre a nossa humanidade. Assistir a isso
tudo diante dos olhos, é como levar um tapa na cara de mãos atadas,
um incentivo à revolta individual dos presentes que entenderam o
real significado das mensagens.
Durante "Good Bye Blue Sky" |
Enquanto víamos
diversos fatos, diversas imagens históricas projetadas no imenso
muro, tijolos iam se erguendo e fechando-o, até a entrada de Goodbye
Cruel World, última faixa do primeiro disco, deste álbum duplo.
Após
um intervalo de 20 minutos, tempo este em que refleti particularmente
sobre tudo o que foi mostrado até então, a primeira música do
Disco 2, Hey You, inicia-se, seguida de Is There Anybody Out There? e
Nobody Home. Mais duas músicas e chega finalmente a vez de
Confortably Numb, em que o público cantou junto efusiva e
emocionalmente. Durante a Run Like Hell, um javali inflável enorme é
dirigida ao público, com frases escritas à serem vistas por todo o
estádio “BRASIL É LAICO” de um lado, e “O NOVO CÓDIGO
FLORESTAL VAI MATAR O BRASIL” de outro.
Para
os desinformado, o novo código florestal foi criado para favorecer
os maiores fazendeiros e latifundiários das terras brasileiras, que
em suas terras há grande parte das florestas preservadas pelo IBAMA,
nascentes de rios, mata atlântica e pantanal, até então defendidas
e intocadas pelo órgão responsável por sua conservação. Este
javali, antes mesmo de chegar à metade da pista, foi massacrado e se
esvaziou.
Enquanto
isso a banda tocava a frente do muro, até o início de Tear Down The
Wall (derrubem o muro), em que ele vem abaixo junto com The Trial. Na
última música do segundo álbum, Outside the Wall, Waters e banda
vêm à frente dos destroços para finalizar a apresentação.
Agradecendo ao público depois dessas mais de 2 horas de show, a
plateia numa mescla de cansaço, euforia, extase e exaustão, se
retiram das pistas e arquibancadas desta apresentação que não
houve pedido de bis, e neste momento é que ouvimos diversos
comentários dos mais fãs aos nem tanto, das constatações, e das
comparações com o seu show anterior “The Dark Side of The Moon”
aqui no Brasil em 2007.
Essa apresentação, este espetáculo fantástico, sem dúvida ficará marcado na memória de todos aqueles que tiveram o privilégio de presenciar tal evento.
Antes do intervalo, final da canção "Goodbye Cruel World". |
Javali já esvaziado pela platéia. |
Roger Waters vestido com representativo uniforme emblemático. |
Projeções no muro ainda intacto. |
Essa apresentação, este espetáculo fantástico, sem dúvida ficará marcado na memória de todos aqueles que tiveram o privilégio de presenciar tal evento.
Um
sonho realizado aos fãs de Pink Floyd e do multitalentoso músico
Roger Waters.
Roger Waters – vocal, baixo, violão,
trompete
Robbie Wyckoff – vocal
Graham Broad – bateria, percussão
Dave Kilmister – guitarra, banjo
G.E. Smith – guitarra, baixo, bandolim
Snowy White – guitarra
Jon Carin – teclado, violão, guitarra
Harry Waters – órgão, teclado
Jon Joyce – backing vocals
Kipp Lennon – backing vocals
Mark Lennon – backing vocals
Pat Lennon – backing vocals
Robbie Wyckoff – vocal
Graham Broad – bateria, percussão
Dave Kilmister – guitarra, banjo
G.E. Smith – guitarra, baixo, bandolim
Snowy White – guitarra
Jon Carin – teclado, violão, guitarra
Harry Waters – órgão, teclado
Jon Joyce – backing vocals
Kipp Lennon – backing vocals
Mark Lennon – backing vocals
Pat Lennon – backing vocals
Set List:
PRIMEIRA PARTE
1 – “In the Flesh?”
2 – “The Thin Ice”
3 – “Another Brick in the Wall – parte 1″
4 – “The Happiest Days of Our Lives”
5 – “Another Brick in the Wall – parte 2″
6 – “Mother”
7 – “Goodbye Blue Sky”
8 – “Empty Spaces”
9 – “What Shall We Do Now?”
10 – “Young Lust”
11 – “One of My Turns”
12 – “Don’t Leave Me Now”
13 – “Another Brick in the Wall – parte 3″
14 – “The Last Few Bricks”
15 – “Goodbye Cruel World”
2 – “The Thin Ice”
3 – “Another Brick in the Wall – parte 1″
4 – “The Happiest Days of Our Lives”
5 – “Another Brick in the Wall – parte 2″
6 – “Mother”
7 – “Goodbye Blue Sky”
8 – “Empty Spaces”
9 – “What Shall We Do Now?”
10 – “Young Lust”
11 – “One of My Turns”
12 – “Don’t Leave Me Now”
13 – “Another Brick in the Wall – parte 3″
14 – “The Last Few Bricks”
15 – “Goodbye Cruel World”
SEGUNDA PARTE
16 – “Hey You”
17 – “Is There Anybody Out There?”
18 – “Nobody Home”
19 – “Vera”
20 – “Bring the Boys Back Home”
21 – “Comfortably Numb”
22 – “The Show Must Go On”
23 – “In the Flesh”
24 – “Run Like Hell”
25 – “Waiting for the Worms”
26 – “Stop”
27 – “The Trial”
28 – “Outside the Wall”
Imagens por Wagner Pinheiro.
17 – “Is There Anybody Out There?”
18 – “Nobody Home”
19 – “Vera”
20 – “Bring the Boys Back Home”
21 – “Comfortably Numb”
22 – “The Show Must Go On”
23 – “In the Flesh”
24 – “Run Like Hell”
25 – “Waiting for the Worms”
26 – “Stop”
27 – “The Trial”
28 – “Outside the Wall”
Imagens por Wagner Pinheiro.
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