segunda-feira, 28 de novembro de 2011

How it's made: Como é feito um piano?

Você já parou pra pensar em como um piano é feito?
A série How it's made do Discovery Channel mostra pra gente o processo de fabricação de um piano da marca Mason & Hamlin, confiram (Inglês):




















Várias camadas de madeira são posicionadas em uma "forma" com o formato do piano até que a cola seque, em seguida, a madeira é levada para uma sala, onde fica por 30 dias, para que a madeira seque ainda mais.

O próximo passo é criar a estrutura do piano e colocar o tensor, para reforçar a armação.
Em seguida é colocado o quadro de ressonância, que irá funcionar como o "amplificador" do piano, e as duas pontes, onde são colocadas as cordas do instrumento, fazendo com que as virações das cordas sejam transmitidas pro quadro de ressonância.

As travessas são colocadas, e demoram cerca de uma hora para secar a cola.
Depois de secas, as travessas são cortadas, deixando-as mais finas, para que o quadro de ressonância possa trabalhar corretamente quando o piano for tocado.

O quadro de ressonância é posicionado sob uma prensa, onde é colocado um "posicionador", para que a ponte seja fixada no local correto.

O quadro de ressonância é então colado à madeira com o formato do piano.
O piano é colocado de lado, e um cortador modela o "braço" do piano. Logo depois, o piano é lixado, pintado, e polido.

A estrutura de ferro, então é pintada de dourado. O "pinblock" é colocado, nele são posicionadas as cordas, suportando cerca de 20 toneladas de tensão.
As cordas são então colocadas, cada corda gera uma tensão de quase 200kg.

Os "martelos" de feltro são colocados, eles funcionam como se fosse uma "palheta" no piano, atacando as cordas e gerando o som, cada nota possui seu próprio martelo.
Pesos são colocados sobre as teclas, para que cada um seja testada, confirmando o "peso" das teclas. Todas as teclas devem exigir a mesma força do pianista para que sejam tocadas.

Em seguida o piano é afinado, e está pronto para as mãos de um pianista.
Como dito no vídeo, um piano de cauda deste tipo pode custar tanto quanto um caríssimo carro de luxo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

“BlueJay ”Greenberg, o gênio musical do século XXI. Parte 2

(Acompanhe a matéria, leia AQUI a Parte 1).

Jay "Bluejay" Greenberg, o maior gênio musical dos últimos 200 anos, começou a tocar violoncelo aos três anos de idade e, posteriormente, aprendeu sozinho a tocar piano.
Suas primeiras composições foram escritas com a idade de seis anos. Suas primeiras lições formais na teoria e composição começou quando ele tinha sete anos. Na idade de dez anos, ganhou uma bolsa de estudos na Escola de Música de Nova York, a prestigiada Juilliard.

O que se passa nestas mentes mais do que simplesmente reproduzir uma música anteriormente ouvida, é um processo que David Cope por si só analisou nos seus programas de composição algorítmica e pôs o seu computador a fazer. Algo que para os humanos normais não é possível desta forma, fazendo com que levassem anos para ser feita!
Noções como "recombinação", "alusão", "assinaturas", "reconhecimento de padrões" etc.


Todos nós sabemos que nada se cria, tudo se transforma. Quando na realidade pensamos criar algo novo, estamos na realidade fazendo associações e recombinações de conceitos já apreendidos por nós em alguma parte no tempo, e a utilizá-los de forma criativa e a dar-lhes uma nova apresentação original: estabelecer conexões nunca antes estabelecidas.

Imaginem o computador do David Cope: ele insere na base de dados todos os corais de Bach. Depois, o computador "limita-se" a analisá-los, ver os padrões, as regras pelas quais eles se guiam, a detectar o "estilo" e reduz tudo isto a tabelas numéricas. Depois consegue com processos matemáticos e do acaso, fazer recombinações a partir de uma nota inicial qualquer. O resultado é óbvio: como segue todos os processos padronizados de Bach, vai sair necessariamente um coral que vai "soar" a um coral de Bach. Ou seja, vai sair um "novo coral de Bach". É novo porque esta combinação de notas, nunca tinham sido utilizadas. É "de Bach" porque este estilo de padrões e combinações já o tinham sido utilizadas, muitas vezes, por este compositor.

Agora imaginem que nessa base de dados, não tínhamos apenas corais de Bach, mas uma outra obra diferente. Uma sonata de Mozart, por exemplo. Isto, poderia talvez confundir o computador. Na realidade o que aconteceria era que quando o computador fosse tentar compôr um "novo coral de Bach" iria receber umas mínimas influencias desta sonata de Mozart perdida na base de dados. Se a nova obra composta - um coral "pretensioso", fosse ela própria reconduzida de novo para a base de dados, já teríamos duas "anomalias genéticas" na população. E um segundo coral de Bach sairia ainda mais distinto por este estilo híbrido. A certa altura do tempo, o estilo começaria a evoluir, e começaríamos a ter um estilo novo, já muito distante dos corais de Bach, mas que em nada se assemelharia às sonatas do Mozart, visto ter partido de apenas uma amostra. Teríamos um "estilo próprio".


BlueJay, acredito, que passe por todo este processo. O seu cérebro, é uma gigantesca base de dados de música de todos os gêneros. O que se passa é que este mesmo cérebro inconscientemente começa a fazer recombinações e reconhecimentos de padrões dos seus compositores favoritos (Bernstein, Copland, Stravinsky), e assim não se admira que consiga "ouvir obras" que se aproximam do estilo destes compositores, mas ao mesmo tempo ter um estilo próprio. Porque está fortemente "contaminado" por influências que vão desde o Jazz, ao pop, etc.

A diferença entre Jay Greenberg e o computador de Cope, é que Jay é uma pessoa. E só por si é admirável o que ele consegue fazer. Porque trabalha a velocidades e com precisões que a maioria dos humanos não consegue.

A segunda é que sendo uma pessoa, tem consciência do universo e de si. E como tal, pode decidir e discernir. A sua base de dados, que num computador seria caótica: a mistura de toda a música na base de dados de um computador só iria dar lixo, em Jay Greenberg não o é! O seu cérebro consegue perceber o que pode ou não combinar. O que faz sentido ou não fundir. E é por isso que Jay (acredito eu!) não ouve um compasso de Jazz, um compasso de Beethoven, um compasso de Metallica e escreve. Não, Jay, ouve melodias coerentes, estruturadas e consentâneas com uma afinidade intrínseca.

A conclusão é que Jay é um brilhante exemplo do que um computador pode fazer, mas ainda lhe falta fazer para ser perfeito.

A segunda conclusão é que há bênçãos para a humanidade que não se explicam facilmente e Jay é um deles. Espiritualistas acreditam que BlueJay trata-se de criança índigo (é uma teoria que afirma que, supostamente, uma nova geração de crianças com habilidades especiais estejam nascendo e que estariam trazendo uma "Nova Era" para a humanidade), assim como outros jovens gênios deste século, de outras áreas, como os da tecnologia, por exemplo. É que ser um instrumentista prodígio é tecnicamente fabuloso, mas ser um compositor prodígio, é raríssimo, porque se tem de conjugar, não um processo físico, mas um processo mental muito mais complexo: Jay tem de saber tudo e mais alguma coisa sobre todos os instrumentos e não apenas de um.

Analisamos aqui superficial e resumidamente a explicação mais básica sobre a fisiologia do cérebro de Jay, o lado médico neurológico, seu possível método de composição e alinhamento de ideias que se assemelham aos de um computador super avançado, e até uma explicação espiritual, mas quem de fato consegue explicar como funciona a mente deste jovem gênio em ascensão? Resta saber o que o tempo fará a BlueJay e por que caminhos o seu dom o levará.


Texto adaptado de Tiago Videira.
Edição e correção por Eni Miranda.
Fontes: http://www.jaygreenbergmusic.com/

Ouça: Symphony No. 5 (London Symphony Orchestra feat. conductor: José Serebrier) / Quintet for Strings (Juilliard String Quartet)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

"BlueJay" Greenberg, o gênio musical do século XXI. Parte 1

"Estamos falando de um prodígio ao nível dos maiores prodígios da história na área da composição, como Mozart, Mendelssohn e Saint-Saëns. Se Jay estivesse aqui agora, enquanto falamos, poderia estar a compor uma sonata para piano em 25 minutos, à nossa frente e seria uma grande obra musical. É um fenômeno raro! Para compôr é preciso saber as notas de cada instrumento, o ritmo, as entradas, etc. Como compôr para harpa e oboé? Ter a certeza de que não é para tocar no piano, etc. É preciso dominar centenas de milhares de bits de informação para compor uma peça musical."
Sam Zyman – compositor (em entrevista)


Jay "Bluejay" Greenberg, nasceu em New Haven, Connecticut, a 13 de Dezembro de 1991. Aos dois anos de idade já desenhava notas musicais, violoncelos e outros instrumentos musicais, e sem saber ler escreveu a palavra “Celo”. Surpreendidos, seus pais levaram-no a uma loja de instrumentos musicais e arranjaram-lhe o seu primeiro violoncelo, em que ele começou a tocar como se conhecesse o instrumento há anos.
No ensino fundamental passava as aulas escrevendo partituras sem dar atenção às matérias. Os pais foram chamados várias vezes à escola, para reuniões de urgência, devido ao comportamento "problemático" da criança.
Aos 10 anos de idade entrou para um dos mais consagrados conservatórios de música, o Julliard em New York.
Aos 12, a sua obra "The Storm" foi tocada pela New Haven Symphony em Connecticut. Escreveu cada nota para todos os instrumentos em poucas horas.
Aos 13 anos já tinha escrito 5 sinfonias.
Ficou mundialmente conhecido após uma entrevista ao programa "60 Minutes" em 2004, aos 12 anos de idade.

sábado, 12 de novembro de 2011